Não sou mais seu porto seguro
Não sou mais sua âncora
Não sou mais sua expectativa de futuro
Onde será que me perdi?
Onde será que te perdi?
Não sei...
Eu só trouxe dor
Feridas reprimidas para tua vida
Não sou digna de ti
Ó meu bem, Ás vezes o amor dura,mas, às vezes fere mas, ás vezes, fere
Nada se compara nenhuma preocupação e cuidado
Arrependimentos e erros, são feitos de memórias
Quem poderia ter adivinhado o gosto amargo
Que isso teria? Não sou digna,
Só trago dor...
dor para ti
Deixa para lá...
O sorriso foi embora
deu passagem para tristeza
tudo se tornou indiferente
as forças se esvaíram
tudo dentro de mim escureceu
as trevas tomaram conta
tudo voltou como era antes
pessoas e suas atitudes
e eu voltei a ser quem eu fui
um buraco negro e denso
eu tremo só de pensar na dor
mas ela já tomou conta de mim novamente...
E agora? O que eu farei... Absolutamente nada!
voltei a me estagnar
voltei para escuridão
voltei para minha velha dor
voltei a chorar
voltei a me esconder
já posso chamar a minha escuridão
de lar!
Escrever... Mas escrever sobre o que?! Simplesmente escrever textos e tudo que vir na mente.
Usar desse artifício maravilhoso dado a mim para redigir textos suaves... Fazer fluir como rio, palavras que descem pelos meus dedos, fazendo simples barulhos de um rangido delicado de uma ponta metálica. Mas sem som de pronúncia.
Minha boca se mantém fechada e minhas mãos então gritando frases enormes. A tinta desce pelas frestas manchando o papel, formando símbolos com milhões de significados. Pois cada um, tem sua forma de escrever e ler. Cada uma tem o poder de matar, dependendo de como fazê-la, ou, a sua pronúncia.
Então, para que escrever?
Simplesmente pelo prazer, de o fazer. Mesmo que não o leiam. Continuarei a gritar letras com os dedos por horas, com somente o papel de testemunha, com letras que somente eu entendo, e pensamentos que viajam galáxias de loucuras num segundo de pensamento.
Bento, Vinícius Pereira. 2020.
As vezes, no silêncio, Conseguimos ter uma percepção melhor dos momentos. Conseguimos observar coisas, que antes não fazia sentido. E talvez agora mude totalmente a teoria sob algo. Algo que achava que era de um jeito, E agora, se torna totalmente diferente. Talvez, Eu, tenha visto coisas, coisas que me mudaria para sempre.
Estou a pensar...
Tantas ofensas, escutei só hoje!
Os outros dias são só acúmulos.
Hoje estou a me debruçar em uma poça de lágrimas.
Só estou cansada,
Cansada... Cansada de ser viver.
Cansada de não haver compreensão,
E cansada de ser o saco de pancada.
